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quarta-feira, 5 de maio de 2010

Eduardo III



  • Nasceu a 13 de Novembro, 1312
  • morreu em 21 de Junho, 1377
  • foi Rei de Inglaterra entre 1327 e 1377.
  • Era filho de Eduardo II de Inglaterra e da princesa Isabel de França.
  • Reinado

Tornou-se rei da Inglaterra aos 14 anos, após seu pai ter sido deposto pela própria esposa, a princesa Isabela de França.

Teve como regentes a sua própria mãe e Roger Mortimer, seu tutor, responsáveis pela precoce coroação.
Em 24 de janeiro de 1328, se casou com Filipa de Hainault, com quem teve uma ampla descendência.
Ao contrário de seu pai, Eduardo III tinha uma personalidade forte, revelada logo que atingiu a maioridade. Ao completar 18 anos, tomou o controle do país e ordenou a execução de Mortimer, o seu padrasto e exilou sua mãe, acusando-os do assassinato de seu pai, três anos antes.

Eduardo III dedicou o início da década de 1330 para restaurar o domínio sobre a Escócia, que aproveitara a confusão na política inglesa durante o reinado de Eduardo II e dos anos que se seguiram, para readquirir sua independência.

Com a conquista da vitória assegurada na batalha de Halidon Hill, em 1333, Eduardo III voltou-se para outro conflito marcante durante a Idade Média.

Em 1328, Carlos IV de França, o último dos três filhos de Filipe IV, morreu sem deixar um descendente do sexo masculino. Como na França vigorava a lei sálica, a Coroa passou para Filipe de Valois, um primo distante, que foi coroado como Filipe VI de França.

Eduardo III era sobrinho do falecido Carlos IV, pelo lado materno, e considerou a sua pretensão mais razoável que a do Conde de Valois, apesar de a lei sálica tecnicamente o excluir da sucessão.

Os franceses não aceitaram essa hipótese que resultaria numa perda de independência e confirmaram Filipe VI como rei. Depois de alguns conflitos diplomáticos, Eduardo III declarou hostilidade aberta à França, iniciando assim a Guerra dos Cem Anos.

O início das hostilidades foi marcado pelos sucessos da batalha de Crecy (1346) e da batalha de Poitiers (1356), e pela conquista de grande parte do Norte de França.

Apesar disso, Eduardo III não fez nenhuma tentativa para ir mais longe e conquistar Paris, por exemplo. Entregado o controle da frente francesa ao filho Eduardo, o Príncipe Negro, que já se mostrava um notável líder militar, enquanto Eduardo III se concentrou na guerra com a Escócia.

O resultado da campanha do Príncipe Negro foi excelente: a Inglaterra venceu a França na Batalha de Poitiers e Eduardo III teve a honra de ver o rei João II de França como seu prisioneiro. As condições de resgate detalhadas no Tratado de Brétigny garantiam o pagamento de 3.000.000 de coroas para o seu reino e cerca de um terço do território francês.

Apesar de se respeitarem mutuamente, Eduardo III e o seu primogénito não tinham uma relação muito harmoniosa nem partilhavam a mesma visão de como deveria ser a política interna.

O casamento do príncipe de Gales com Joana de Kent tinha sido motivo de grande ressentimento para Eduardo III. No entanto, quando Eduardo de Gales morreu, em 1376, Eduardo III chorou a sua morte e se tornou melancólico. Morreu no ano seguinte, sendo sucedido pelo neto Ricardo.

Depois da morte de Eduardo III, a sucessão do trono inglês parecia assegurada, seja por Ricardo, ainda muito jovem, seja pelo grande número de filhos que Eduardo gerou. Porém, os conflitos que em breve ocorreriam, entre os diversos ramos da sua descendência, deram origem à Guerra das Rosas, onde os seus netos, divididos entre as casas de York e Lancaster, disputaram a coroa numa sangrenta guerra civil.

  • Descendência

Nota: Os seus filhos ficaram conhecidos pela cidade onde nasceram.
  1. Eduardo, Príncipe de Gales, o Príncipe Negro (1330-1376), casou com Joana de Kent e foi pai de Ricardo II de Inglaterra, o último Plantageneta
  2. Isabel Plantageneta (1332-1382), casou com Enguerrand VII, Senhor de Coucy
  3. Guilherme Plantageneta (1334-1337)
  4. Joana Plantageneta (1335-1348)
  5. Leonel de Antuérpia, Duque de Clarence (1338-1368), casou com Isabel de Burgh e Valentina Visconti de Milão, mas teve apenas uma filha
  6. João de Gaunt, Duque da Aquitânia e de Lancaster (1340-1399). Os seus descendentes formaram a Casa de Lancaster, a facção da rosa vermelha na Guerra das Rosas. Foi também pai de Filipa de Lancaster, mulher do rei João I de Portugal.
  7. Edmundo de Langley, Duque de York (1341-1402). Os seus descendentes formaram a Casa de York, a facção da rosa branca na Guerra das Rosas.
  8. Branca Plantageneta (1342)
  9. Maria Plantageneta (1344-1361), casou com João V, Duque da Bretanha
  10. Margarida Plantageneta (n.1346), casou com John Hastings, Conde de Pembroke
  11. Tomás de Woodstock, Duque de Gloucester (1355-k.1399), casou com Leonor de Bohun