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sábado, 30 de janeiro de 2010

Ricardo Coração de Leão


  • Nasceu a 8 de Setembro de 1157
  • Moreu a 6 de Abril de 1199
  • Títulos
  • Duque de Aquitânia
  • Conde de Anjou
  • Duque da Normandia

  • . Ricardo é também conhecido por vários cognomes, entre eles Coração de Leão (Coeur de Lion, Lionheart), Oc et No (sim e não em provençal) e Melek-Ric (Rei-Ric[ardo]) pelos muçulmanos do Oriente Médio, que usavam a sua figura para ameaçar as crianças que se portavam mal.
Ricardo foi um dos líderes da Terceira Cruzada e foi na sua época considerado como um herói.

  • Primeiros anos
Ricardo foi o terceiro filho de Henrique II de Inglaterra e Leonor da Aquitânia, depois de Guilherme, Conde de Poitiers, que morreu criança, Henrique o Jovem e de Matilde

Foi educado essencialmente pela mãe e quando Leonor decidiu separar-se de Henrique II e ir viver em Poitiers no fim da década de 1170, Ricardo acompanhou-a.

Enquanto príncipe recebeu uma excelente educação, mas sobretudo voltada para a cultura francesa. Ricardo nunca aprendeu a falar inglês e pouca ou nenhuma importância deu a Inglaterra durante a sua vida.

Essa "negligência" beneficiou seu irmão João, que posteriormente, quando de sua ausência, na terceira cruzada, tenta-lhe usurpar o poder.

  • Ricardo Coração de Leão.
Em 1168 tornou-se Duque da Aquitânia em conjunção com Leonor, no âmbito da política de Henrique II em dividir os seus territórios pelos filhos. A medida não obteve os objectivos esperados porque, em 1173, Leonor e Ricardo foram os responsáveis por uma revolta generalizada contra Henrique II que partiu da Aquitânia.

O rei controlou os motins no ano seguinte, perdoando a Ricardo e Henrique o Jovem, mas encarcerando Leonor. Talvez por isso e pelo humilhante pedido de desculpas a que foi obrigado, Ricardo nunca se reconciliou totalmente com o pai.

Após este episódio, Ricardo teve que lidar ele próprio com diversas revoltas da nobreza da Aquitânia que desejavam vê-lo substituído por um dos irmãos, e que suprimiu com violência.

Com a morte de Henrique o Jovem em 1183, Ricardo torna-se no inesperado sucessor do trono inglês e do Ducado da Normandia.

Em 1188, como a relação dos dois que continuava péssima, Henrique II considerou que Ricardo não merecia mais a Aquitânia e tentou entregar este ducado a João Sem Terra, o seu filho mais novo.

Ricardo, por sua vez, não gostou de se ver preterido pelo o irmão e preparou-se para defender o seu território, pedindo ajuda a Filipe II de França. Juntos, responderam à invasão das tropas de Henrique II, que acabou por morrer pouco depois de ter sido derrotado na batalha de Chinon em 1189.

  • Rei e Cruzado
Ricardo tornou-se então rei da Inglaterra, duque da Normândia e conde de Anjou, sucedendo ao pai que detestava, sendo coroado em 3 de Setembro, na Abadia de Westminster.

Livre para perseguir os seus próprios interesses, Ricardo não permaneceu muito tempo na Inglaterra. Imediatamente após a subida ao trono, começou a preparar a expedição à Terra Santa que seria a Terceira Cruzada.

Para tal, não hesitou em esvaziar o tesouro do pai, cobrar novos impostos, vender títulos e cargos por somas exorbitantes a quem os quisesse pagar e até libertar o rei Guilherme I da Escócia dos seus votos de vassalagem por cerca de 10,000 marcos.

O único entrave era a ameaça constante que Filipe II de França representava para os seus territórios no continente e que Ricardo resolveu convencendo-o a juntar-se também à cruzada.

A primeira paragem dos cruzados foi na Sicília em 1190, onde Ricardo e Filipe se imiscuíram na política local, saqueando algumas cidades de caminho. É nesta altura e por este motivo que Ricardo compra a inimizade do Sacro Império e nomeia o sobrinho Artur I, Duque da Bretanha como seu herdeiro.

Em 1191, Ricardo e o seu exército desembarcam em Chipre devido a uma tempestade. A presença de tantos homens foi considerada uma ameaça pelo líder bizantino da ilha, e em breve os conflitos apareceram.

A resposta de Ricardo foi violenta: não só se recusou a partir, como massacrou os habitantes das cidades que lhe resistiram, espalhando a destruição na ilha. Depois do cerco de Cantaras, Isaac Comemnos abdicou e Ricardo tornou-se no dono de Chipre.

Foi também neste ano que casou com a princesa Berengária de Navarra, numa união a que nunca ligou e que não produziu descendência.

Em Junho de 1191, Ricardo chega à Terra Santa a tempo de aliviar o cerco de Acre imposto por Saladino. Estava já sem aliados, depois de uma série de desavenças com Filipe e o duque Leopoldo V da Áustria.

A sua campanha foi um sucesso e granjeou-lhe o estatuto de herói, bem como o respeito dos adversários, mas sozinho com o seu exército não poderia nunca realizar o seu principal objectivo de recuperar Jerusalém para o controle cristão.

Além disso, a influência de João na política em Inglaterra e de Filipe II, demasiado próximo agora da Aquitânia e Normandia, obrigavam um urgente regresso à Europa. No Outono de 1192, Ricardo iniciou o caminho de volta, depois de se recusar em ver sequer de longe Jerusalém.

Na viagem de regresso, Ricardo reencontrou Leopoldo da Áustria, que não lhe havia perdoado os insultos recebidos em Chipre, foi feito prisioneiro e mais tarde entregue ao imperador Henrique VI do Sacro Império.

O seu cativeiro em Dürnstein, na Áustria, não foi severo e durante os quatorze meses em que foi mantido prisioneiro (de Dezembro de 1192 a 4 de Fevereiro de 1194) Ricardo continuou a ter acesso aos privilégios que a sua condição de rei determinava.

O seu resgate custou 150 000 marcos ao tesouro de Inglaterra, soma equivalente ao dobro da renda anual da coroa, o que colocou o país na absoluta bancarrota e obrigou a muitos impostos adicionais nos anos seguintes.

Como prova de agradecimento a Deus pela sua libertação, Ricardo arrependeu-se publicamente dos seus pecados e foi coroado uma segunda vez. Apesar do esforço do país para o libertar, Ricardo abandonou a Inglaterra de novo ainda no mesmo ano de 1194 para lidar com os problemas fronteiriços com a França nos territórios do continente.

Desta vez para não mais regressar. Ricardo morreu como consequência de ferimentos provocados por uma flecha que o atingiu no abdómen em Abril de 1199.

O próprio facto de ter sido atingido naquela zona do corpo é revelador da sua personalidade. Se tivesse usado uma armadura nesse dia, não teria morrido.

Pouco antes de morrer,Ricardo proclamou o seu irmão João herdeiro do trono.

O seu corpo está sepultado na Abadia de Fontevraud, junto de Henrique II de Inglaterra e de Leonor da Aquitânia, seus pais.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Henrique II

  • Nasceu a 5 de Março de 1133
  • Morreu em Le Mans, França, 6 de Julho de 1189

Títulos : Conde de Anjou,
Conde de Poitiers
Duque da Normandia
Rei de Inglaterra de 1154 até à sua morte tendo sido o primeiro monarca da dinastia angevina, os Plantagenetas.

Descendência :Era filho de Matilde de Inglaterra e de Geoffrey V, Conde de Anjou
e sucedeu ao primo em segundo grau Estevão I de Inglaterra no fim da Anarquia. (A Anarquia é o nome dado à guerra civil inglesa no reinado de Estevão de Inglaterra entre 1135 e 1153 )

  • Primeiros anos

Henrique cresceu em Anjou nos territórios do pai, acompanhando de longe a luta de sua mãe pela coroa inglesa. Foi introduzido na governação em 1150 e depressa se revelou um líder capaz.

A 18 de Maio de 1152, Henrique casou com a herdeira e duquesa Leonor da Aquitânia, recentemente divorciada do rei Luis VII de França. Apesar do divórcio, Leonor conseguiu preservar a tutela do seu ducado, que passou a governar com Henrique a partir da data do casamento. Este facto fez de Henrique senhor de um território que incluía a Normandia, Anjou, Poitiers, Aquitânia e Gasconha, tornando-o tão poderoso ou mais que o próprio rei de França.

  • Reinado

Em 1153, depois da morte de Eustáquio de Blois, herdeiro de Estevão de Inglaterra, Henrique invadiu a Inglaterra e obrigou o rei doente a nomea-lo como sucessor. Esta solução para o fim da guerra civil agradou às populações e no ano seguinte Henrique tornou-se rei de Inglaterra com apoio generalizado do país.

Henrique depressa mostrou que não seria um monarca suave e que os tempos da Anarquia tinham chegado ao fim. As suas primeiras medidas foram dirigidas aos nobres que se haviam tornado imprevisíveis durante a crise.

Castelos construídos sem autorização real foram desmantelados e um novo sistema de colecta de impostos implementado. A administração pública melhorou significativamente com o estabelecimento de registos públicos criados pelo rei. No campo da justiça, Henrique mandou coligir o primeiro livro de leis inglês, descentralizou o exercício da justiça através de magistrados com poderes de agir em nome da coroa e implementou o julgamento por júri.

Entre as variadas iniciativas, Henrique minou o poder da Igreja Católica, determinando que religiosos que tivessem cometido crimes de direito comum fossem julgados por tribunais civis e não eclesiásticos, e estabelecendo um novo conjunto de impostos sobre as ordens religiosas.

Como seria de prever, esta atitude valeu-lhe uma enorme onda de protestos, encabeçada por Thomas Becket, Arcebispo da Cantuária e seu amigo pessoal.

Becket dirigiu-se a Roma para apelar ao papa ao que se seguiu um exílio de vários anos.

Em 1170, Henrique e Beckett reconciliaram-se formalmente num encontro na Normandia, mas pouco depois o atrito recomeçou.

Diz a tradição que Henrique perguntou Não há ninguém que me livre deste padre turbulento? Quatro dos seus nobres levaram o desabafo a sério e Thomas Becket foi assassinado na Catedral da Cantuária a 29 de Dezembro de 1170.

Henrique chorou a morte de Becket e puniu severamente tanto os assassinos como as suas famílias. Para aligeirar a relação com o papa que o ameaçou de excomunhão, o rei doou importantes somas à ordem dos Templários e aos Cavaleiros Hospitalários e incentivou os seus súbditos a partir em cruzada para a Terra Santa, apesar de ele próprio nunca ter peregrinado ao Oriente.

Durante o seu reinado, Henrique finalizou a conquista e anexação do País de Gales e da Irlanda.

  • Conflitos com a família

O casamento com Leonor da Aquitânia, se bem que político e com um intervalo de 11 anos entre eles, foi certamente tempestuoso.

Guilherme de Poitiers, o primeiro filho do casal nasceu poucos meses depois do casamento o que indica uma relação anterior ao matrimónio. Henrique, no entanto, concebeu cerca de dez filhos ilegítimos, alguns dos quais criados pela própria Leonor junto dos filhos de ambos.

No princípio da década de 1170, Leonor abandonou Inglaterra e estabeleceu-se na Aquitânia. Os motivos permanecem desconhecidos, mas a ligação amorosa e pública de Henrique com Rosamund Clifford, uma galesa, pode ter tido alguma influência.

Na mesma altura, Henrique decidiu separar os seus territórios de forma a serem herdados pelos diferentes filhos. O resultado foi desastroso uma vez que os príncipes decidiram apropriar-se das terras antes da sua morte.

Henrique o Jovem e Ricardo revoltaram-se contra o pai na Normandia e Anjou, com o apoio de Leonor, que não tinha apreciado as recentes intromissões de Henrique no Ducado da Aquitânia, e de Luis VII de França.

De todos os seus filhos apenas o bastardo Geoffrey, Arcebispo de York, permaneceu do seu lado e na sua estima até ao fim.

Em 1173 é a própria Leonor quem inicia uma rebelião contra o rei. Henrique acabou por controlar a revolta no ano seguinte e colocou-a na prisão onde permaneceu nos 15 anos seguintes.

A relação com o filho Ricardo piorou ainda mais com a sua subida ao estatuto de herdeiro depois da morte do irmão mais velho.

Em Julho de 1189 Ricardo, auxiliado pelo rei Filipe II de França, derrota o exército de Henrique em Chinon.

Dois dias depois, Henrique morreu num castelo das redondezas, presumivelmente de ferimentos recebidos na batalha.

Encontra-se sepultado na Abadia de Fontevraud em Anjou, França.

  • Descendência

De Leonor da Aquitânia , Duquesa da Aquitânia (1 de Abril de 1122 - 31 de Março de 1204), filha de Guilherme X da Aquitânia, duque da Aquitânia (1099 - 9 de Abril de 1137) e de Leonor de Châtellerault (1103 - 1137), teve:

  • 1º-Guilherme, Conde de Poitiers (1152-1156)
  • 2º-Henrique o Jovem, herdeiro de Inglaterra (1155-1183)
Em 1156 depois da morte do primogénito Guilherme, Conde de Poitiers ainda na infância, Henrique tornou-se herdeiro do trono de Inglaterra. Apesar de nunca ter governado sozinho, ou contar para a lista de monarcas britânicos, foi coroado em 1170 juntamente com a mulher, a princesa Margarida de França. Este passo foi uma insistência do pai que causou conflitos com a Igreja Católica, nomeadamente com Thomas Becket, então Arcebispo da Cantuária.

Em 1183 morreu de disenteria contraída no acampamento militar de um exército levantado contra o pai. Henrique II comentou na sua morte: Ele custou-me muito, mas queria que tivesse vivido para me custar mais. Ricardo Coração de Leão sucedeu-lhe como primeiro na linha de sucessão e viria a tornar-se rei seis anos mais tarde.

  • 3º-Matilde Plantageneta (1156-1189), casou com Henrique V, Duque da Saxónia e da Baviera
  • 4º-Ricardo Coração de Leão, rei de Inglaterra (1157-1199)
Foi educado essencialmente pela mãe e quando Leonor decidiu separar-se de Henrique II e ir viver em Poitiers no fim da década de 1170, Ricardo acompanhou-a. Enquanto príncipe recebeu uma excelente educação, mas sobretudo voltada para a cultura francesa. Ricardo nunca aprendeu a falar inglês e pouca ou nenhuma importância deu a Inglaterra durante a sua vida.

Em 1168 tornou-se Duque da Aquitânia em conjunção com Leonor, no âmbito da política de Henrique II em dividir os seus territórios pelos filhos.

A medida não obteve os objectivos esperados porque, em 1173, Leonor e Ricardo foram os responsáveis por uma revolta generalizada contra Henrique II que partiu da Aquitânia. O rei controlou os motins no ano seguinte, perdoando a Ricardo e Henrique o Jovem, mas encarcerando Leonor. Talvez por isso e pelo humilhante pedido de desculpas a que foi obrigado, Ricardo nunca se reconciliou totalmente com o pai.

Após este episódio, Ricardo teve que lidar ele próprio com diversas revoltas da nobreza da Aquitânia que desejavam vê-lo substituído por um dos irmãos, e que suprimiu com violência.

Com a morte de Henrique o Jovem em 1183, Ricardo torna-se no inesperado sucessor do trono inglês e do Ducado da Normandia
  • 5º-Geoffrey, Duque da Bretanha (1158-1186)
Foi Duque da Bretanha entre 1181 e 1186, através do seu casamento com Constança, a herdeira do ducado. . De Constança, Godofredo teve dois filhos: Artur e Leonor da Bretanha.
A sua curta governação da Bretanha não teve consequências políticas. Ele morreu subitamente em Paris, na sequência de um acidente de cavalo durante um torneio.
  • 6ª-Leonor Plantageneta (1162-1214), casou com Afonso VIII de Castela
e desse casamento teve 10 filhos entre os quais D.Urraca que foi casada com D.Afonso II de Portugal, Branca de Castela, que se casou com Luís VIII de França e Henrique I de Castela que se casoo com casou-se com Mafalda de Portugal, filha de D. Sancho I de Portugal, tendo esse casamento sido dissolvido por consaguinidade.

  • 7º-Joana Plantageneta (1165-1199), casou com 1) Guilherme II, rei da Sicília e 2) Raimundo, Conde de Toulouse
Ela nasceu em Angers, Anjou, e passou sua juventude na corte de sua mãe em Winchester e em Poitiers. Era a irmã favorita de Ricardo I. Em 1176, o rei Guilherme II da Sicília enviou embaixadores à Inglaterra para pedir a mão de Joana em casamento. O noivado foi confirmado e, em 27 de agosto, Joana levantou velas para a Sicília, escoltada pelo bispo de Norwich e por seu tio, Hamelin, conde de Surrey.

Eles tiveram um filho, Boemundo, nascido em 1181, que morreu na infância. Após a morte de Guilherme, ela foi mantida prisioneira pelo novo rei, Tancredo da Sicília.

O irmão dela, Ricardo I, chegou à Itália em 1190, a caminho da Terra Santa. Ele exigiu o retorno dela, junto de seu dote. Tancredo se furtou a essas exigências, então Ricardo tomou um mosteiro próximo e o castelo da Bagnara. Decidido a passar o inverno lá, ele atacou e subjugou a cidade de Messina., Tancredo aquiesceu aos termos e devolveu o dote de Joana.

Joana voltou a casar, em 1196 com Raimundo VI de Toulouse . O casamento aconteceu em Beaucaire, presidido pelo próprio Ricardo I. No ano seguinte, ela deu à luz um filho, também chamado Raimundo, depois Raimundo VII de Tolosa.

  • 8º-João Sem Terra, rei de Inglaterra (1166-1216)
Não herdou nenhuma terra quando da morte de seu pai, fato que lhe deu o seu cognome. Passou à História como o rei que assinou a Magna Carta, considerado o início da monarquia constitucional em Inglaterra.

Era o mais novo entre os cinco filhos do rei Henrique II de Inglaterra e Leonor da Aquitânia e não se esperava que sucedesse ao trono.

Foi, no entanto, o único dos filhos legítimos de Henrique II que não se revoltou contra o poder do pai.

Talvez, como compensação, João foi nomeado Senhor da Irlanda em 1185. O seu governo foi desastroso e foi obrigado a abandonar o território poucos meses depois.

Em 1188, Henrique tentou tornar João Duque da Aquitânia, em substituição de Ricardo Coração de Leão, que considerava de pouca confiança.

O resultado foi catastrófico para Henrique II, que morreu durante a expedição punitiva organizada contra Ricardo.


Filhos ilegítimos, entre outros
  1. Guilherme Longespee, Conde de Salisbury (1152-c.1226)
  2. Geoffrey, Arcebispo de York (1159-1212)